Dona das farinhas Dona Benta e Sol reverte prejuízo e tem lucro no 1º trimestre

No período, a companhia reverteu o prejuízo de R$ 21 milhões que havia obtido um ano antes e teve lucro de R$ 13 milhões
A J. Macêdo, fabricante das farinhas Dona Benta e Sol e dos produtos de massa seca Petybon, registrou um avanço de 31% na receita líquida do primeiro trimestre deste ano ante mesmo período de 2020, para R$ 503,3 milhões. Com o resultado, a companhia reverteu o prejuízo de R$ 21 milhões que havia obtido um ano antes e teve lucro de R$ 13 milhões.
O bom desempenho nas vendas levou a um lucro bruto 6,5% maior do que um ano antes, a R$ 116,6 milhões. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) chegou a R$ 48,1 milhões e a margem foi de 9,6%, um crescimento de 12% e 3,8 pontos percentuais respectivamente em relação ao primeiro trimestre de 2020.
De acordo com a empresa, 64% da receita no trimestre terminado em março veio das vendas de farinhas e farelo, 24%, de massas, 5% veio de misturas e 7%, de outros (biscoitos, sobremesas, fermentos e bebidas). Todas as categorias tiveram crescimento na receita bruta, mas os segmentos de misturas e outros tiveram quedas de 2,7% e 6,5% em volumes, respectivamente. De todo modo, o volume total de mercadorias vendidas cresceu 6%, para 195,8 mil toneladas.
A companhia observa que houve aumento nos custos, em especial pela importação do trigo. O custo médio pago pela companhia para esse insumo no primeiro trimestre ficou 1,5% superior a um ano antes, mas 4,5% abaixo do custo médio praticado pelo mercado.
“Neste início de 2021 o custo do frete marítimo ficou mais alto. Uma série de greves ocorridas na Argentina prejudicaram o funcionamento e a chegada de grão aos portos, somado a medidas adotadas para controle de covid-19 que causaram longos períodos de espera dos navios para carga, o que aumenta o custo do frete. Adicionalmente, tivemos o aumento no valor dos fretes marítimos no mercado mundial, que em alguns momentos ultrapassou em 100% os preços praticados em dezembro de 2020.”
Fonte: Valor Econômico 11.05.2021

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