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iFood lidera investimento para impulsionar eletromobilidade no Brasil

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iFood se torna investidor em fundo que visa produzir 600 mil motos elétricas por ano até 2035

A eletromobilidade ganha um novo impulso no Brasil com a parceria entre o iFood e a YvY Capital. Em um movimento estratégico alinhado às diretrizes ESG, o iFood investiu US$ 7,5 milhões no Fundo FIP YvY Fábrica de Negócios, tornando-se seu primeiro investidor-âncora. A iniciativa projeta a produção e comercialização de 600 mil motos elétricas anuais até 2035, impulsionando a mobilidade sustentável e reduzindo custos operacionais no setor de entregas.

O mercado de logística urbana, altamente dependente de motocicletas movidas a combustão, enfrenta desafios crescentes com os altos custos de combustível e as emissões de carbono. Atualmente, as motos a combustão são responsáveis por 53% das emissões poluentes nas operações urbanas de última milha. Em contrapartida, as motos elétricas eliminam emissões e reduzem despesas com combustível e manutenção em até 60%, tornando a logística mais eficiente e econômica para entregadores e empresas.

Para Renata Torres, diretora de logística sustentável e soluções de impacto no iFood, a eletromobilidade é mais que uma tendência, é um passo essencial para empresas que buscam competitividade e sustentabilidade. “Estamos diante de uma evolução socioambiental e econômica. A adoção de motos elétricas representa um avanço estratégico na logística de entregas”, destaca.

O Fundo FIP YvY Fábrica de Negócios tem como objetivo estruturar um ecossistema de eletromobilidade no Brasil, fomentando não apenas a produção de veículos elétricos, mas também o desenvolvimento de startups e a criação de infraestrutura para essa nova cadeia de valor. Entre os investidores esperados estão fabricantes de baterias, motores, empresas de mobilidade, instituições financeiras e fornecedores de energia renovável. O fundo já conta com um aporte inicial de US$ 50 milhões.

Bruno Aranha, fundador e CVO da YvY Capital, ressalta que a iniciativa pode redefinir o cenário industrial brasileiro, promovendo a neo-industrialização e atraindo investimentos internacionais focados na transição energética. “Nosso objetivo é canalizar recursos financeiros e propriedade intelectual para fortalecer a eletromobilidade no país, expandindo o ecossistema de startups e energias renováveis”, afirma.

Além de acelerar a descarbonização da mobilidade urbana, o fundo permitirá que investidores compartilhem retornos estratégicos e financeiros. As empresas envolvidas poderão ampliar suas ofertas de produtos e serviços, adquirir novos ativos e gerar inovação integrada ao setor. Com a expansão das motos elétricas e da infraestrutura necessária, o Brasil se posiciona como um dos mercados mais promissores para a mobilidade sustentável nos próximos anos.

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