Descubra quais habitinhos saudáveis podem fazer parte da rotina familiar dos pequenos, a fim de prevenir a obesidade
A infância é um período de descobertas. Em meio a brincadeiras e novas experiências, as crianças começam a ganhar consciência de sua realidade, que é impactada por questões ambientais, sociais e até mesmo genéticas. Nesse contexto, a saúde da criança se constrói desde o ventre de sua mãe, de onde recebe nutrientes importantes para o seu desenvolvimento.
Com o estilo de vida atual, a saudabilidade infantil passou a ser um fator de grande preocupação. Para se ter ideia, de acordo com o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan) de 2023, do Ministério da Saúde, a cada 7 crianças brasileiras, uma está com excesso de peso ou obesidade. A previsão para 2025 é de que o número de crianças obesas no planeta chegue a 75 milhões.
Diante desse cenário alarmante e com a proximidade do Dia das Crianças, celebrado em 12 de outubro, Jasmine, marca referência em alimentação saudável, traz um panorama sobre a obesidade infantil, buscando transformar os velhos hábitos com boas práticas alimentares para toda a família. Confira!
A saúde plena começa desde a pré-concepção
“Em primeiro lugar, é importante destacar que a formação de uma saúde plena na infância começa desde o momento da pré-concepção, isso porque a nutrição fornecida pela placenta é determinante para o crescimento fetal. É preciso levar em consideração a programação metabólica intrauterina, uma vez que os estudos epidemiológicos apontam o risco de desenvolvimento da obesidade, síndrome metabólica e diabetes tipo 2 de 2 a 8 vezes maior entre os bebês expostos a um ambiente intraútero nutricionalmente desequilibrado. Além disso, o aleitamento materno também possui relevância na nutrição integral da criança, sendo essencial para prevenir e reduzir o risco de obesidade”, destaca a nutricionista da Jasmine, Karla Maciel.
E essa relação se estende após a amamentação, uma vez que a construção de hábitos alimentares das crianças é construída com a influência dos pais no período da introdução alimentar. Ou seja, o desenvolvimento de obesidade e sobrepeso infantil pode ser gerado também na rotina alimentar, segundo a nutri. Assim, as refeições em família se tornam o principal contexto social em que as crianças podem comer com seus pais, que são considerados seus principais modelos. Por conta disso, compartilhar refeições com as crianças, tomar café da manhã juntos regularmente e encorajá-las a consumir lanches saudáveis com restrições moderadas têm mostrado impactos positivos em seus comportamentos futuros.
“Muitas pessoas associam a obesidade somente à alimentação, contudo, vale lembrar que a condição é complexa e multifatorial. O lar em que as crianças estão inseridas, os hábitos de vida, bem como o ambiente social, a prática de atividades físicas e a programação metabólica na pré-concepção são determinantes para esse quadro”, esclarece.
Preste atenção aos habitinhos dos pequenos, como o tempo de conexão
A Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO) levantou um estudo do AHA Journal, periódico da American Heart Association, que mostrou os prejuízos causados pelo excesso de tempo que as crianças têm ficado em frente a dispositivos eletrônicos como celulares, tablets, televisão e computadores. Estes hábitos estão cada vez mais frequentes em todo o mundo. No lugar das televisões, crianças estão consumindo mais tempo e atenção em tablets e videogames, principalmente em relação aos jogos eletrônicos.
O estudo ainda ressalta que um levantamento realizado pelo Common Sense Media indicou que crianças de 5 a 8 anos ficam mais do que três horas por dia utilizando smartphones, tablets ou outros dispositivos, hábito irregular que aumenta a má qualidade do sono e traz prejuízo em habilidades sociais e desenvolvimento cognitivo. Além disso, o fato destas crianças ficarem tanto tempo inativas fisicamente, leva ao sedentarismo crônico, baixo gasto de energia e excesso de ingestão calórica, trazendo um desequilíbrio energético que gera o aumento de peso e de gordura corporal.
Os especialistas afirmam que a orientação dos pais, neste sentido, desempenha um papel fundamental na criação de hábitos saudáveis.
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Agora que você já conhece um pouco mais sobre os fatores que interferem na obesidade infantil, é hora de deixar para trás os velhos hábitos e agregar novas práticas saudáveis ao dia a dia. Para isso, coloque em prática as seguintes orientações nutricionais:
Equilíbrio calórico na rotina alimentar
Mantenha um balanço energético adequado, ou seja, consuma calorias em proporção ao que é gasto diariamente para evitar o ganho de peso excessivo. Contudo, por estarmos falando em crianças, é preciso tomar cuidado com o déficit calórico inadequado, pois pode comprometer o desenvolvimento saudável.
Qualidade nutricional
A alimentação deve ser rica em alimentos frescos e integrais, como frutas, verduras, legumes, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis. Além disso, podemos substituir o consumo de alimentos ultraprocessados ricos em açúcar refinado, gordura e sal por produtos como os da Jasmine, que são integrais, sem açúcares refinados e sem conservantes. Quando falamos em crianças, é preciso entender que elas gostam de snacks como bolachas, biscoitos, cookies Portanto, escolher produtos saudáveis que atendam essa necessidade é parte essencial do tratamento contra a obesidade infantil. Mantenha sempre por perto opções saudáveis que você possa carregar por onde for.
Hábitos na rotina
Estabelecer horários regulares para as refeições, evitar lanches calóricos e promover a consciência alimentar são passos importantes para uma relação saudável entre a criança e a comida. Ajuste o tamanho das porções, respeitando a necessidade calórica da criança, evitando tanto a subalimentação, quanto o excesso, e incentive refeições regulares em família, a fim de estabelecer um ambiente saudável.
Atividade física
Além da alimentação, a prática de exercícios físicos é essencial. Crianças devem ser estimuladas a se movimentar diariamente, seja através de brincadeiras, esportes ou atividades ao ar livre. O sedentarismo, muitas vezes impulsionado pelo uso excessivo de eletrônicos, está fortemente ligado à obesidade infantil.
Comportamento e ambiente familiar
O ambiente onde a criança vive influencia diretamente seus hábitos alimentares e de atividade física. Famílias que cultivam uma rotina ativa e saudável tendem a reduzir o risco de obesidade. Além disso, fatores como o sono adequado também são essenciais para o equilíbrio do peso corporal. É preciso criar regras de horários, evitando que as crianças passem mais tempo nas telas no período noturno, pois o excesso de luz compromete o ciclo circadiano e desregula a produção endógena de melatonina.
“Lembrando que o primeiro passo no tratamento da obesidade infantil é o diagnóstico e o acompanhamento profissional, que geralmente envolve um médico pediatra, nutricionista e, em alguns casos, um psicólogo. O objetivo inicial é promover mudanças gradativas no estilo de vida, focando em hábitos saudáveis sem impor restrições severas que possam causar efeitos psicológicos negativos na criança. O foco deve ser em mudanças comportamentais duradouras, prazerosas e equilibradas para que ela aceite bem”, orienta a nutricionista.
Para facilitar esse processo, escolha alimentos sem lupa de alto teor nas embalagens, o que garante que os produtos são saudáveis de verdade, como os da Jasmine, sem excesso de sódio, açúcares e gordura saturada. E para receber mais dicas nutricionais, a marca oferece um quiz personalizado para incentivar sua jornada de saudabilidade ao longo de 21 dias.
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