“Se houve um setor que passou por enormes transformações nos últimos anos e aprendeu com as adversidades foi o Food Service. A pandemia despertou uma crise econômica que impactou diretamente o poder de compra dos consumidores, o seu modelo de consumo e a capacidade de os estabelecimentos garantirem custos saudáveis dentro de suas operações. Quem entendeu essa nova realidade e buscou formas alternativas de garantir as vendas foi recompensado com bons resultados”, opina Eduardo Ferreira, CCO da ACOM Sistemas.
Entrando em 2022, temos um cenário mais favorável com a consolidação das vacinas contra a COVID-19 e as práticas de prevenção muito mais internalizadas por consumidores e estabelecimentos. O movimento de retorno mostrou-se ainda mais forte que no ano anterior, representados pelos números obtidos na conclusão do ano. Em relação às comandas processadas, o levantamento da ACOM apontou um crescimento 6% superior a 2021 e 12% maior que em 2019, ano pré-pandemia. No volume de vendas, 2022 supera o ano anterior em 49% e 2019 em 82%.
O que mostra o mercado?
Outro levantamento, agora realizado pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA), também no período entre 2020 e 2022, confirma o que apurou a ACOM, revelando um crescimento do setor: o salto ficou em torno dos 10% no ano passado ante a retração de 27,5% em 2020, ano de pico da pandemia.
Tecnologia como agente da transformação
Essa melhora está muito relacionada com a mudança de mindset a que os empresários do Food Service tiveram de aderir para, em primeiro lugar, manter suas operações ativas diante do isolamento social; e, em segundo lugar, ainda buscar resultados positivos. O investimento em tecnologia foi uma das principais receitas para a retomada dos rumos.
“Como muita coisa mudou de uma hora para outra, foi preciso uma rápida adequação ao novo mercado e ao novo modelo de consumo. Muitos empreendimentos precisaram reforçar ou até mesmo implementar sistemas de delivery e take out, enquanto outros apostaram em modelos de negócio em ascensão, como as dark kitchens. Mas, independentemente do caminho, a tecnologia foi um grande facilitador desse processo”, explica Ferreira.
Entre as inúmeras soluções que esse mercado apresenta, os ERPs ou Sistemas de Gestão Integrada tiveram papel de destaque entre os empresários que desejavam atender a esse novo modelo de negócio. Dotados de muita tecnologia, como machine learning, automatizações e operacionalização em nuvem; ferramentas estratégicas, como business intelligence; e indicadores, como CMV e Engenharia de Cardápios, um sistema de gestão gera os números necessários para que o empresário possa entender sua realidade e construir estratégias para atingir seus objetivos.
Apoiados por um ERP estão, por exemplo, a gestão de estoque do restaurante, ajudando o empresário a eliminar desperdícios, reduzir perdas operacionais, criar margens para negociações com fornecedores e aumentar a eficiência no controle de insumos. Outra contribuição pode ser percebida nos processos financeiros, por meio da automatização de atividades e da criação de rotinas que elevam a produtividade da operação e a segurança nas informações dos fluxos internos.
“A gestão inteligente e integrada oferecida por um ERP proporciona ao empreendedor um fortalecimento do seu negócio graças à compreensão de seus pontos fortes e dos processos que merecem uma maior atenção; e a uma operação que está sempre alinhada aos seus objetivos. Com as informações geradas pelo sistema, o empresário consegue construir estratégias que ajudam a impulsionar suas vendas e a entregar um serviço de excelência aos seus clientes”, diz o CCO da ACOM.
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