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Food InnovationRadarPanetone movimenta R$ 1,2 bilhão e cresce quase 30% em valor no fim de 2024

Panetone movimenta R$ 1,2 bilhão e cresce quase 30% em valor no fim de 2024

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Categoria avança em penetração e diversificação, com destaque para versões recheadas e formatos mais indulgentes

O consumo de panetones no Brasil entre novembro de 2024 e janeiro de 2025 gerou R$ 1,2 bilhão em faturamento, representando um crescimento de 29,6% em valor e de 7,3% em volume, segundo dados da Kantar encomendados pela Abimapi (Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados). Ao todo, foram vendidas 49,7 mil toneladas do produto no período.

A penetração da categoria também avançou: cresceu 1,6 ponto percentual em relação ao ano anterior e alcançou 62,9% dos lares brasileiros, consolidando o panetone como um dos itens mais tradicionais e, ao mesmo tempo, mais inovadores da sazonalidade de fim de ano.

“O desempenho do panetone é um reflexo da sua reinvenção. Além do apelo tradicional, a categoria vem conquistando espaço com novas ocasiões de consumo, formatos mais indulgentes e maior penetração entre os públicos das classes C e D”, afirma Claudio Zanão, presidente-executivo da Abimapi.

Os panetones recheados foram o segmento de maior crescimento: 41,3% em valor, com faturamento de R$ 149,4 milhões, representando 12,6% da categoria. A performance foi impulsionada por sabores exclusivos, posicionamento premium e apelo indulgente. Já os panetones com gotas de chocolate registraram aumento de 27% em valor (R$ 542 milhões) e 6% em volume (21,5 mil toneladas), mantendo forte presença nos lares brasileiros. Os panetones com frutas cristalizadas, ícone da tradição natalina, cresceram 28,7% em valor e 7,3% em volume.

O estudo também chama atenção para o potencial da categoria fora do ciclo tradicional de festas. Há uma tendência crescente de ampliar o consumo para além de dezembro, aproveitando o mês de janeiro com promoções e a criação de novas experiências, como versões refrescantes e associações com sobremesas.

“A categoria está crescendo não só em números, mas em relevância. E o desafio agora é inovar e estender esse consumo para além do fim de ano, sem perder seu valor simbólico”, reforça Zanão.

Para 2025, a expectativa é de um mercado ainda mais criativo e diversificado, com apostas em sabores inusitados, panetones salgados e formatos que ampliem as ocasiões de consumo ao longo do ano.

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