Como equilibrar sabor e textura em bebidas sem açúcar: da formulação à experiência sensorial






Entre as opções que vêm ganhando destaque estão as novas gerações de estévia, como os compostos Reb M e Reb D, taumatina, eritritol, alulose e os glicosídeos de mogrosídeo, extraídos da fruta do monge.
Os saborizantes naturais e artificiais contribuem para trazer vivacidade e caráter às bebidas, mas é a aplicação estratégica dos moduladores de sabor que tem ganhado protagonismo, ao agirem nos caminhos sensoriais, ajustando percepções como doçura, amargor, acidez e, até mesmo, aromas residuais, para criar uma harmonia fina e dinâmica. São ferramentas valiosas para “esculpir” o sabor e contornar desafios típicos das formulações sem açúcar, onde frequentemente surgem notas indesejadas ou desequilíbrios sensoriais.




Uma das frentes promissoras é o uso de inteligência sensorial assistida por Inteligência Artificial (IA). Com softwares capazes de mapear a curva sensorial do açúcar, desde o impacto inicial até o aftertaste, é possível simular diferentes combinações de ingredientes e prever a aceitação do consumidor antes mesmo de realizar testes físicos em laboratório, reduzindo tempo e custo de desenvolvimento, além de permitir ajustes finos na construção do perfil de sabor.
Desde o início do seu desenvolvimento, há quase uma década, o Giuseppe tem passado por constantes melhorias e aprimoramentos em suas capacidades. Hoje, a ferramenta engloba múltiplos sistemas, cada um deles especializado em uma fase distinta do processo criativo.
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