Aceleração do consumo consciente, regulamentações globais e inovações em materiais impulsionam crescimento do setor.
O mercado global de embalagens sustentáveis para alimentos está entrando em um período de expansão acelerada, refletindo a crescente demanda de consumidores e empresas por soluções ambientalmente responsáveis. Segundo estudo da consultoria Fact.MR, o setor deve crescer de US$ 301,8 bilhões em 2025 para US$ 530,4 bilhões até 2035, apresentando uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 5,8%.
A transformação é impulsionada por uma combinação de fatores: pressão regulatória para redução de plásticos de uso único, maior conscientização ambiental dos consumidores e avanços tecnológicos em embalagens recicláveis e compostáveis. Formatos à base de papel e papelão, biodegradáveis e de fácil reciclagem, devem representar cerca de 45% do mercado até 2025, enquanto embalagens recicláveis lideram o segmento, com participação projetada de 42%.
O crescimento do comércio eletrônico e dos serviços de delivery de alimentos também acelera a transição para soluções mais sustentáveis, exigindo embalagens que combinem durabilidade, segurança alimentar e respeito ao meio ambiente. Políticas governamentais e metas corporativas de ESG (Environmental, Social and Governance) reforçam o movimento, incentivando fabricantes e varejistas a adotar práticas mais responsáveis.
O setor permanece altamente competitivo, com empresas globais investindo em inovação, parcerias estratégicas e expansão de capacidade. Startups especializadas em biopolímeros e materiais à base de plantas estão introduzindo alternativas ao plástico derivado do petróleo, enquanto fusões e aquisições permitem que grandes players acelerem a incorporação de soluções inovadoras.
Regionalmente, América do Norte e Europa lideram a adoção de embalagens sustentáveis, enquanto a Ásia-Pacífico deve apresentar o crescimento mais rápido, impulsionada pelo aumento da classe média e maior conscientização ambiental em mercados emergentes como Índia e China.
Nos próximos anos, o desenvolvimento de biopolímeros, melhorias na infraestrutura de reciclagem e a expansão de sistemas de ciclo fechado serão cruciais para manter o equilíbrio entre sustentabilidade, custo e escalabilidade.
Empresas capazes de unir inovação, eficiência e impacto ambiental positivo estarão melhor posicionadas para se destacar em um mercado global cada vez mais orientado pela responsabilidade socioambiental.
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