Com cenários otimista, conservador e intermediário, o setor brasileiro deve alcançar até R$ 241 bilhões em consumo, enquanto o crescimento anual previsto é de até 7% até 2028
O Instituto Foodservice Brasil (IFB) prevê para 2025 um cenário desafiador para o setor no Brasil, mas com boas perspectivas de recuperação e uma média de crescimento de 6,25% ao ano em um cenário mais otimista.
As previsões de desempenho variam conforme o cenário considerado. A organização estima que o potencial de consumo pode alcançar R$ 241 bilhões, impulsionado pela recuperação econômica e pelo aumento da confiança dos consumidores.
Por outro lado, o cenário mais conservador aponta para uma expansão média de 2,75%, o que resultaria em um consumo anual em torno de R$ 223 bilhões. Esse cenário reflete as incertezas econômicas e os desafios que podem ainda limitar a velocidade de recuperação do setor.
Há também uma projeção intermediária, que prevê um crescimento anual de 4,9% em relação a 2024, com um potencial de consumo atingindo cerca de R$ 231,9 bilhões. Esse aumento sugere uma recuperação gradual, à medida que o setor se ajusta a novas dinâmicas de mercado e segue sua recuperação pós-pandemia.
Atualmente, o setor conta com 727.434 restaurantes (excluindo os estabelecimentos registrados como MEI). Contudo, 2024 foi marcado pelo fechamento de cerca de 105 mil unidades, conforme dados coletados até agosto deste ano, o que representa uma retração de 14% no número de restaurantes em operação.
As pesquisas foram realizadas pelo instituto em parceria com a DataDriva e a Mosaiclab.
Setor deve crescer 7% até 2028
De acordo com a análise da Redirection International, empresa especializada em assessoria de Fusões e Aquisições (M&A), o setor de foodservice deve crescer, em média, 7% ao ano até 2028. Esse resultado é baseado em dados oficiais do mercado e nas previsões macroeconômicas para os próximos três anos.
O estudo indica que a taxa de crescimento esperada está acima da média anual de aproximadamente 6% observada entre 2014 e 2023, levando em conta a variação do setor durante o período da pandemia, entre 2020 e 2022.
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